DESIGN THINKING E PROCESSOS CRIATIVOS (disciplina de pós - IPOG)
- Lu_rsr
- 17 de abr. de 2023
- 2 min de leitura
Material desenvolvido para atividade prévia - módulo 4 - Master em NeuroArquitetura IPOG
Por Luciana R. S. Rodrigues em 24/06/2022
PARTE 1
Com base no texto de Carolina Brown – “Design Thinking: por que utilizar?" –, o TEDx de Tim Brown - vídeo da palestra "Designers - Pensem Grande" – reflete-se que o Design Thinking se caracteriza por um processo de contínuo questionamentos e ressignificações de ideias iniciais, alternativas preliminares, valores considerados, técnicas viáveis, necessidades essenciais, impactos indivíduo-socio-ambientais a partir da atenção aos interessados e destinados, da compreensão do contexto de intervenção e da cultura em questão, da participação dos envolvidos e afetados até se chegar a um consenso de prototipagem mais assertiva – fundamentada em percepções, conhecimentos, vivências variadas e complementares; coerente e condizente com as realidades atuais e projetadas. Processo onde consciências reflexivas – individuais e coletivas, motivadas, articuladas, analisadas e ressignificadas entre os agentes promotores e os agentes impactados – prevalecem sobre os resultados materiais. Representado graficamente como Duplo Diamante pelo Design Council, onde o Design Thinking é faseado conforme abaixo:
DESCOBERTA: por meio da empatia é possível compreender a situação, o contexto, as faltas e necessidades de quem relata o(s) problema(s), suspendendo julgamentos ou preconceitos mediante novas percepções. Para melhor compreensão, é possível fazer uma pesquisa exploratória – abordagem informal com perguntas abertas a fim de se ouvir pensamentos e sentimentos do entrevistado; uma pesquisa etnográfica – observação do comportamento do entrevistado na situação-problema para identificar possíveis causadores; utilizar a ferramenta mapa de empatia – opção para esquematizar visualmente uma síntese do problema em questão, dos afetados: quem são; como ouvem, veem, pensam, sentem e fazem; quais são suas dores e necessidades –; estabelecer o público-alvo e persona; desenvolver uma jornada do usuário, identificando todos os pontos de contato (etapas) entre usuário-serviço/produto para análise de fluxo atual (diagnóstico), futuro ou de novo serviço/produto;
DEFINIÇÃO: momento de revisão e realinhamento entre os pensamentos iniciais e informações incorporadas após início do processo, transformando o problema original em um desafio (questão norteadora).
DESENVOLVIMENTO: etapa de ideação com registro de ideias que surgem em grupo como formas de soluções (brainstorm) num estado livre de julgamentos e atento às demais ideias. Posteriormente reorganizando grupo de ideias similares em temas, identificando potenciais soluções na integração dos conceitos onde estejam mais equilibradas sob análise dos três filtros do design thinking: desejabilidade, viabilidade, praticabilidade.
ENTREGA: apresentação de forma clara do projeto final - a se considerar a criação rápida, com materiais simples, de um protótipo (storyboard, mapa mental, encenação, maquete) para validação de pessoas representativas do público-alvo definido. A proposta é, então, ajustada a partir das considerações destas e, posteriormente, um relatório detalhado (com formatação livre, escolhida pela equipe) é gerado contendo o problema, o contexto inserido, a solução e o público-alvo, assim como uma apresentação breve e objetiva (pitch) a fim de atrair possíveis apoiadores do projeto e/ou direcionar a implementação desse.
PARTE 2
Esquema 1 – processo matriz de sentido para empatia com o(s) sujeito(s), compreensão parcial e holística da situação, definição de propósito comum ativo e positivo:

Esquema 2 – processo de projeto (ampliação fase FLORES do esquema 1):

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